CAOS SISTÉMICO. NEOLIBERALISMO E DOMINAÇÃO SOCIAL.


Para entender por que uns subscrevem as ideias de outros que tem interesses distintos e incluso prejudiciais aos próprios, e interessante repassar o corpus da doutrina neoliberal.
É a bíblia dos tempos que correm.
Ana Castellani. (CONICET, Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas/Argentina,  UMET Universidade Metropolitana para a Educação e o Trabalho).
Dificilmente podamos entender os rasgos característicos das sociedades ocidentais atuais sem considerar os efeitos que sobre elas teve a difusão da ideologia neoliberal. Como toda ideologia que se converte em dominante, este conjunto de ideias-força opera a través de diversos mecanismos e canais moldando condutas, valores e formas de perceber o que nos rodeia, impregnando o senso comum das maiorias. Vejamos estas questões com más detalhe.  As relações sociais não se dão no vácuo e tampouco se adequam de forma exclusiva a aquelas condiciones materiais que as sustentam. Precisamente para sustentasse no tempo, vão se articulando no marco de um sistema de valores que serve de bússola para ir orientando ações individuais e coletivas desde uma mirada particular do passado, o presente e o futuro. Em sentido general, as ideologias estão definidas como sistemas de crenças sociais compartidas por grupos sociais específicos, em que convergem imagens, ideias, valores, mitos, que vão construindo um sistema de representações do social.
As ideologias dos setores sociais dominantes buscam presentar seus próprios interesses e visões do mundo como si foram os interesses e visões de tudo o conjunto social, é precisamente esta capacidade de fazer valer o próprio como o de todos o que lês permite legitimar socialmente a posição social dominante que ostentam como resultado das relações assimétricas de produção e distribuição.
O CORPUS da DEGRADAÇÃO de VALORES HUMANOS.
Pero ¿quais são as ideias força que o neoliberalismo, a ideologia dominante de nossos tempos, á logrado instalar com sucesso na sociedade? ¿Como foi se dando esse processo a nível mundial? ¿A través de que mecanismos consegue operar discursivamente e que atores jogam um rol clave na difusão? A ideologia neoliberal se assenta na premissa fundamental da qual se desprende um conjunto de ideias força: a liberdade individual e o principal valor a preservar. O objetivo final de toda sociedade e de manter a liberdade de seus integrantes por encima de qualquer outro, especialmente por encima da igualdade, que pelo geral e um valor que se interpõe para terminar cerceando essas liberdades individuais. Como a base última da liberdade individual se encontra em seu aspecto económico, o funcionamento do mercado sem restrições constitui sua principal garantia. Em esse marco, o Estado adquire um doble rol: por um lado, e um instrumento insubstituível para preservar a liberdade porque estabelece o significado dos direitos de propriedade e os garante; pero, paradoxalmente, constitui a sua principal ameaça, por que a concentração de poder político no Estado pode derivar em maior intervenção sobre o funcionamento do mercado e sobre as liberdades individuais básicas. De ali a mirada tão negativa que sobre o estatal e o político presenta o neoliberalismo. Então em essa noção de passo, dilui e impugna os laços sociais, as ações coletivas, e ressalta os atributos individuais como principais mecanismos de cambio. Surgida em plena expansão dos Estados de bem estar no Ocidente europeu na segunda pôs guerra, essa particular forma de conceber as pessoas, as sociedades, o Estado e suas multiplex relações foi tomando impulso a fines dos anos 70 com a crises do modelo de produção fordista, seus principais regulações institucionais e o avance dos processos de financierização da economia. Durante os governos de Margaret Thatcher e Ronald Reagan na década seguinte, este conjunto de ideais se plasmo em políticas públicas bem concretas que realizarem profundas transformações nas pautas de distribuição do ingresso, o rol do Estado na produção de bens e serviços públicos e na orientação dos objetivos sociais de inclusão e igualdade. A crises dos socialismos reais que se plasmo na caída do Muro de Berlín e a debacle da União Soviética gerou as condições que possibilitarem a hegemonia do pensamento neoliberal em outras latitudes e se consagrara como “único caminho” ao desenvolvimento as baterias de medidas estabelecidas no denominado “Consenso de Washington”: liberalização e desregulação dos mercados, apertura comercial e financeira irrestrita e privatização de empresas públicas.

NEOLIBERALISMO PARA TODOS
A pesar das profundas transformações e as graves consequências sociais que chegarem da mão com a aplicação do receituário na América latina e no Este europeu, as principais ideias do paradigma neoliberal lograram calar em grande parte da população até converter-se em senso comum. De fato, os processos políticos de princípios do século XXI que acontecerem em Latinoamérica e que tentaram reparar os devastadores efeitos socioeconómicos da década neoliberal não lograram gerar novas “ideias força” sólidas que tiveram capacidade de permear efetivamente o senso comum que o neoliberalismo havia deixado arraigado em amplas capas da população de ingressos médios. Em este processo de construção da hegemonia neoliberal existem atores que cumprirem um rol relevante: os médios de comunicação. Si bem não forem os únicos, lograrem ser muito efetivos na difusão das ideias força do neoliberalismo com discursos e formas de apresentação do “real” que recorreram insistentemente a aqueles mecanismos que sinala Teun Van Dijk como os mais importantes na hora de entender a forma em que operam as ideologias: a legitimação/deslegitimação das ideias; a unificação/fragmentação das interpretações e a polarização/reunificação dos atores e processos. Efetivamente, esses mecanismos atuam em espelho para construir senso comum, para apresentar a ideologia dos setores sociais dominantes (a neoliberal em esse caso) como a ideologia geral da sociedade. Assim, se legitimam suas ideias y se deslegitimam as que questionam; se presentam interpretações globalizantes que naturalizam as desigualdades e reivindicam a necessidade de sustentar as diferencias sociais; impugnam atores e práticas que intentam contra restar essa mirada. Como toda ideologia, o neoliberalismo no só cumpre uma função interpretativa brindando una mirada particular do mundo que se presenta como única possível, sino que ademais gera efeitos performativos relevantes sobre as condutas sociais. Honrar esses sensos comuns e uma tarefa iniludível de qualquer coalisão social que pretenda disputar com relativo sucesso o governo do Estado para gerar mudanças significativas, já que as ideologias são poderosas ferramentas para legitimar situações de desigualdade e dominação, pero também para organizar resistências e gerar mudanças e sustentabilidade social.
Além das ideologias a realidade do Antropoceno e a sexta era de extinção massiva de espécies e uma oportunidade maravilhosa que nos demanda ré união, conciliação de interesses e moderação de todos os extremos praticados por conta da ideologia dominante.










Bases da identidade integradora do Bem Comum. Transparência. BAHIA berço do BRASIL.
A Realidade SOCIAL e AMBIENTAL esta imposta quase exclusivamente pelas forças que dominam o “mercado”; outras, potencias luminosas ou energias cordiais, o poder dominante manipula para que sejam invisíveis. Quantidades de necessidades vivenciadas e diagnosticadas pelas bases que conformam nossas Comunidades, muitas utopias, sonhos coletivos, ideias e Intenções de gestões sociais que procuram o Bem Comum, não conseguem ser ouvidas e acolhidas ou não acham a energia solidária nas elites e seus diversos representantes, O.N.Gs, operadores lobistas e políticos dentro dos poderes das diferentes instituições do Estado/Nação.
Em tempos de máxima concentração de riqueza e poder vivenciamos uma Democracia que pelas influencias de setores sociais privilegiados, O.N.Gs e Instituições se manifesta extremamente ineficiente e com valores degradados.
A experiência e leitura das vivencias que sintonizam a realidade local e a organização social dentro de Serra Grande e território da A.P.A Itacaré-Serra Grande, Costa do Cacau, Mata Atlântica do sul do Estado da Bahia, Brasil, permite formar a opinião de que, como na realidade Global, na realidade local/regional o poder dos concentradores obscenos de riqueza influencia no poder político dos três níveis da organização burocrática da Nação; Federal, Estadual e Municipal, como assim também em todas as nossas principais Instituições e Organizações públicas e privadas com aparente boas intenções sistémicas, ou seja, que continuam replicando o modelo com propostas de valores que se caracterizam por uma visão a curtíssimos prazos, sem trabalhar o fortalecimento social e cultural dos coletivos tradicionais, sem fundamentar ou coordenar as ações de forma integral e utilizando as energias da meritocracias que privilegiam e ponderam atores estratégicos determinados para seus objetivos materialistas que se associam ao controle da “gestão social”. 
O Modelo Dominante, carregado massivamente de seus valores típicos, individualismo/egoísmo/especulação/máximos benefícios/pragmatismo/privilégios seletivos/planificação económica dos territórios de maior riqueza ambiental segundo interesses excludentes, não inclusivos; lês permite instalar práticas e gestões, que sintonizam precisamente um egoico apetito desenvolvimentista para perfilar tendências de gestão territorial que evitam valores coletivos, fragilizam a organização e gestão social e comprometem a sustentabilidade social e ambiental por que não conseguem ser inclusivos com os setores sócio produtivos tradicionais, familiares, rurais que compreendem a nossas pequenas Comunidades localizadas na A.P.A Itacaré Serra Grande e do  entorno do PESC.
Comunidades de preciosa identidade tradicional ligada a nosso ambiente rural com altíssima biodiversidade e, porém, com potencial de oportunidades extraordinárias para alimentar planejamentos socialmente responsáveis e práticas agroecológicas, agroindustriais e eco turísticas em escala familiar, solidárias, integradas, complementárias e cooperativas, virtuosas e sustentáveis.
O “modelo” e seus operadores atendem interesses materialistas e setoriais. Os atores dominantes possibilitam que em essas energias se agreguem outros atores do modelo de “mercado”, empreendedores e empresas que alimentam várias práticas tanto agressivas ao bioma Mata Atlântica quanto insustentáveis por contraditórios ao nosso status de territórios protegidos.
Cuidado sócio ambiental, Ecoturismo, S.A.Fs diversos orgânicos e processos de agregação de valor a essa enorme biodiversidade com organização solidária, cooperativa e complementária, sem dúvida, se tornariam fortalecedores da nossa identidade sócio produtiva, pero que, ainda são tratados parcialmente e planejados sem transparência, por esses interesses que descem e se impõem em perversa rede desde os setores sociais dominantes e suas Organizações e Instituições parceiras que concentram o poder de forma obscena no ápice da pirâmide que representa a distribuição da riqueza e o poder.
Oito (8) pessoas, oito homens na realidade, possuem a mesma riqueza que 3.600 milhões de pessoas, a metade mais pobre da humanidade. (OXFAM, 2017).
Global e local estão em plena sintonia.
O Bem Comum, o sucesso coletivo não entra nos planos dos mais ricos, daqueles que mais concentram. Então, a riqueza de valores das Comunidades da A.P.A/PESC e a Natureza do ambiente do bioma Mata Atlântica que temos, oferece tanta capacidade potencial que, estimula a criação de um plano extraordinário, de assistência perfeita e continuidade. Que concretize um luminoso Arco Iris muito bem desenhado de sistemas agro florestais agroecológicos no Bioma Mata Atlântica da Costa do Cacau ré criados com muita biodiversidade dentro dos territórios das  pequenas Comunidades rurais tradicionais localizadas em volta do PESC e da A.P.A. Com cuidadosa e eficiente comunicação perimetral, trilhas de observação, interpretação e monitoramento, vinculando em harmonia e sintonia sócio cultural sustentável todos os pontos estratégicos já previamente interpretados e planejados com a riqueza de informações e vivencias das comunidades tradicionais.
A cobiça dos atores dominantes, fortes concentradores de riqueza e poder, desejam, estimulam e acham estratégias de administração dos territórios de alta qualidade ambiental com cumplicidade das O.N.G.s que assistem e orientam essas intenções, articulam a comunicação com dissuasão, criam propostas e perfilam gestões que, fantasiados com  marketing professional e atrativos roteiros e imagens (redeglobostyle), confundem enganosamente a sociedade, dificultam ou excluem a voz das comunidades tradicionais e suas importantes vivencias de processos próprios de organização social; porém, de sentir e alimentar a consciência de seus potenciais próprios e comuns, e de suas possibilidades de gerar sustentabilidade verdadeira, integral, em nosso precioso território. 
As Organizações Sociais que representam  e cuidam de nossos interesses Socioambientais e produtivos, em particular as mais tradicionais como por exemplo a Associação de Pequenos Produtores Rurais de Serra Grande e as associações existentes no entorno da A.P.A e PESC, incluído assentamento Nova Vida, enfrentam a realidade com escassos recursos e sem estruturas equipadas para realizar e participar das gestões necessárias para organizar processos sócio culturais e produtivos ativamente, com continuidade e de forma eficiente. As Comunidades são alvo de censura seletiva das informações de políticas públicas, dos planos de assistência técnica, de insumos agroflorestais ou para consolidar processos agregadores de valor. Padecem de uma realidade com estagnação crónica e com variadas dificuldades para ampliar suas cabrucas e S.A.Fs diversos, organizar criatórios de várias espécies com tecnologia sustentável, de acessar a recursos e tecnologias para agregar valor aos produtos da roça em processos familiares e cooperativos, de atender aos mercados com estratégias eficientes e proativas, coletivas, solidarias, complementárias e cooperativas.
Elites concentradores de riqueza e seus operadores/O.N.G.s locais e Instituições Oficiais, em muitos aspectos cúmplices, “cuidam” do território formando parte dos Conselhos Gestores dos territórios protegidos sem poder ser socialmente responsáveis ou/e proativos em estimular a presencia de representantes das bases sociais dessas Comunidades ou “praticar como norma” a rotação das reuniões periódicas dos Conselhos, é claro, que ante essa falha democrática e inequidade, se perfilam estratégias de administração territorial com interesses e privilégios ocultos, clássicas em lobbies do neoliberalismo, privatistas, que corrompem, desenham e promovem ainda mais a acumulação obscena de riqueza e graves injustiças sociais. Os recursos anuais administrados e distribuídos pelas O.N.Gs para o território são mesquinhos e direcionados seletivamente para atender carências ou deficiências pontuais sem a projeção temporal necessária para consolidar as propostas assistidas, menos de criar sustentabilidade e muito menos de bases solidas da idealizada sustentabilidade integral.
Estratégias com aquele perfil característico, normal entre os que influenciam a Sociedade e a Política. Planos de desenvolvimento que, sem dúvidas, influenciam a formação de identidade e descem com uma verticalidade tendenciosa, pré-desenhados e formatados com elaboradas propostas de marketing que magnificam imagens e conteúdo que querem instalar na Sociedade e no Mercado local/regional e internacional. Perfilam e também desenham e cobiçam, potenciais Consórcios de administração de territórios protegidos que são ´patrimônio dos “comuns”, para o Bem Comum, (bens comuns */commons em inglês, e commoning, de gestão e cuidado coletivo), pero que cobiçam “cuidar” em regimes administrativos públicos/privados que logicamente se planejam e reflexam interesses egoístas e vorazes que se praticam correntemente com a extrema hipocrisia ultra neoliberal do “mercado”.
Esses porcentual mente pequenos setores sociais do Brasil, obscenos concentradores de riqueza e poder, situadas globalmente como os piores e mais extremos, porém, cabe deduzir por direta associação de valores e também de observações vivenciadas no local/regional, que  praticam os extremos mais terríveis das misérias capitalistas: individualismo, egoísmo, hipocrisia, cobiça, competência, pragmatismo, sonegação e ocultamento, boicotam a organização social proativa, corrompem sociedade e  Estado, cooptam  lideranças  Comunitárias  e suas organizações, praticam uma meritocracia de privilégios seletivos e abusivos, racismo, estratificação social, patriarcado. Características que acentuam os ricos atores e suas estruturas de gestão por costume ou omissão assumindo a “responsabilidade principal”, do colapso civilizatório. Dominadores históricos, hoje em atitude pouco sensível e absolutamente irresponsável ante uma hiperealista sentencia científica, categórica e terminal denominada “sexta era de extinção massiva de espécies”. Obviamente, sem dúvidas, também são articuladores principais do acidente democrático que sofreu o País, Brasil, sacrificando a liderança na América Latina e também Global por quanto, a Sociedade e recursos vitais para o Bem Comum e Soberania que cuida a riqueza de recursos naturais e a cultura estão expostos a tendências sistémicas ecocidas e genocidas.







BAHIA. COSTA do CACAU. A.P.A Itacaré Serra Grande. PESC. Planejamento Integral.
A Comunidade de Serra Grande se mobilizou de forma responsável e proativa para alimentar o processo do PRUA, planejamento referencial urbano que visualizou um ordenamento territorial “urbano” saindo das restrições e limitações ambientais legais que orienta a Lei de Áreas de Proteção Ambiental e carregando utopias, desejos e muitas boas intenções para definir uma Vila exemplar. Esse trabalho inclusivo foi financiado por Guilherme Leal sócio fundador de Natura cosméticos e sua O.N.G, Instituto Arapyaú, processo apoiado pelo Professor Rui Rocha e sua O.N.G ambientalista Floresta Viva, com atuação em restauração ambiental e viveiro próprio. O processo de planejamento desenvolvido no Município de Uruçuca foi assistido pelas autoridades da Prefeituras e um consultor externo, Arquiteto Urbanista, que estudou a realidade e formatou os ideais estruturantes do plano diretor de nossa Vila de Serra Grande.
A proposta original foi alguns anos mais tarde anexada ao plano diretor urbano do Município de Uruçuca, esse processo de inclusão e unificação de PRUAS não foi feito através de convocatória e consenso social participativo amplo e transparente e temos que observar esse momento da união dos PRUA´s com senso crítico porque Serra Grande já presentava impactos indesejáveis e gestão ineficiente do planejado para ser sustentáveis. Aquele plano original de Serra Grande sofre de contradições profundas, corrupção por interesses políticos, exclusões, esquecimentos que comprometem as práticas fundamentais para o cuidado socialmente responsável de nossos compromissos com a identidade da Vila de Serra Grande. Problemas de moradia digna para as Famílias, serviços de assistência educativa, recreação, turismo, interpretação ambiental, estruturas de atividades esportivas e promotoras da identidade tradicionais identificadas como geradoras de sustentabilidade, em especial cuidado sócio ambiental, ecoturismo e organização sócio produtiva intimamente vinculadas a nossa extraordinária biodiversidade e cuidado, ampliação e consolidação sustentáveis de S.A.Fs em Comunidades da Área de Proteção Ambiental Itacaré Serra Grande e no entorno do Parque Estadual da Serra do Condurú.
A fragilização e quase dissolução (?) das Associação Cultural da A.P.A Itacaré-Serra Grande, da Associação de Pequenos produtores rurais de Serra Grande e da Associação de Pescadores e Marisqueiras de Serra Grande expressam os resultados influenciados pelos poderes dominantes e sua mesquinha interpretação dos processos de assistência e gestão social e cultural na Comunidade de Serra Grande. Poderes dominantes corruptos e sem consciência do valor dos resultados que podemos gerar quando oferecemos apoio incondicional, assistência técnica e recursos para que processos institucionais de cuidado e revalorização sócio cultural e produtiva permitam que nossos coletivos sócio culturais tradicionais transitem seus próprios processos evolutivos integrais, inclusivos e complementários.
Por qué(s) (?) também algumas razões, ajustes e moderações necessários para construir uma proposta  com valores inclusivos, solidários e integralmente sustentáveis.
Sustentabilidade Integral como objetivo real. Inclusão Social. Organização Sócio Produtiva Solidária e Cooperativa aspirando ao Bem Comum.
Segurança Alimentar e Agregação de Valores compatíveis com a realidade territorial. (Bio diversidade extra ordinária e Comunidades Rurais CUIDANDO ambientes protegidos, Reserva Biosfera Mata Atlântica, A.P.A, PESC).
Cinturão potencialmente virtuoso de pequenas Comunidades Rurais que abraçam ao PESC e A.P.A planejando o território como Cabrucas e S.A.Fs bio diversos e localizados na diversidade geográfica territorial conforme intenções e ações fundamentadas tecnicamente e cientificamente para o Bem Comum e a Sustentabilidade Social e Ambiental, integral.
Aqueles barulhentos petrificados, super estruturados atores do capitalismo neoliberal concentrador que atrapalham a expressão do Espirito Social o Vox Populi que é Vox Dei. (!)
Pôr que não evitamos e pulamos as negativas, interesses seletivos e desconforto crónico que desce das elites? Existem propostas que são mais amorosas e realmente sustentáveis!
Por que em nosso extraordinário território protegido os filhos da terra devem migrar a centros urbanos contaminados de expressões capitalistas agressivas e nossa “Escola Rural Dendê da Serra” que educa nossos crianças e jovens com a pedagogia de Rudolf Stainer e integra a rede Brasileira de Escolas Antroposóficas reconhecida em Alemanha não pode realizar o sonho de completar seu máximo potencial de impacto social em plena sintonia com nosso extraordinário ambiente protegido e oferecer a nossa Comunidade o ciclo médio de três anos com uma formação que entregue aos jovens os conhecimentos e as práticas em estruturas montadas com as melhores ferramentas e tecnologia para facilitar processos para poder criar, desenhar, elaborar, construir, sistematizar toda essa grande biodiversidade que nosso Bioma Mata Atlântica da Costa do Cacau, na A.P.A Itacaré Serra Grande do entorno do PESC?
Um capital humano de 20/25 ou 30 jovens formados em intima relação com nossa biodiversidade superior alimentam anualmente o amor a Mãe Terra que continua enraizando no coração da Família Baiana natal, também agregam conhecimentos, ferramentas e clareza para favorecer processos de autogestão e empreendedorismo familiares, solidários, cooperativos e complementários com maior certeza de poder mobilizar a energia essencial criativa que fundamenta a Identidade de nosso território protegido. Nos permite harmonizar a grande Responsabilidade Social que demanda cuidar um território protegido e poder ser sustentáveis perante as diversas tendências desenvolvimentistas, migratórias e da realidade das mudanças climáticas que se evidenciam. A Escola Rural Dendê da Serra é considerada uma das melhores escolas antroposóficas do Brasil. Não duvidemos dos potenciais e do sucesso da gestão em procura de apoiadores internacionais dentro de grandes empresas de Europa em geral e Alemanha em particular que estariam interessadas em financiar proposta educativa superior e criadora de sustentabilidade integral para tão importante Instituição.
Por que as O.N.Gs Floresta Viva do Professor Rui Rocha, e Arapyaú de Guilherme Leal, Fundador e Sócio da Natura Cosméticos, ambos, criam estruturas educativas ou de ensino em suas próprias organizações sem fazer avaliações coletivas e inclusivas?
Escola da Floresta da Floresta Viva e Marcenaria Escola na Barra do Rio Tijuípe de Arapyaú, ambos O.N.Gs “reconhecidas”, atuantes protagonistas e muito presentes na Comunidade de Serra Grande; Arapyaú financiadora e Floresta Viva apoiadora do processo participativo de elaboração do PRUA, Plano Diretor Urbano de Serra Grande, porém profundos conhecedores da problemática sócio ambiental local. Por que não observam com sensibilidade solidária e complementária a potência da energia da educação integral e direcionam de forma proativa as propostas que ambos expressam que poderiam alimentar o máximo potencial da Escola Dendê da Serra, Instituição de Educação formal, de prestigio local e internacional?
Poderemos ré desenhar e ajustar recursos e desejos individuais e das O.N.Gs locais, a uma necessidade que é coletiva, globalmente reconhecida, que representa continuidade de um caminho já luminoso e responsável? 
Por que TABÕA, Organização de Assistência Financeira a Comunidade criada inicialmente com Fundos da Família Moreira Salles/Itaú/Unibanco e de Guilherme Leal/Arapyaú, em processo de  consolidação, ainda não mostra ou gera impactos coletivos em nossas organizações sociais tradicionais da Comunidade de Serra Grande?
Por que estimulam aquele empreendedorismo que estimula o modelo capitalista neoliberal em colapso global carregado de individualismo, competência, burocracia sistémica, de curto prazo, de meritocracia sistêmica e resultados limitados?  É uma formula usual em toda empresa capitalista, que gera insegurança no longo prazo e incerteza na continuidade ou sustentabilidade dos processos assistidos.
Por que não financia e assiste processos concretos coletivos, das organizações sociais tradicionais reconhecidas, processos de assistência em economia solidária, inclusivos, participativos, cooperativos, complementários, em sintonia com novas energias globais capazes sim, de alimentar sustentabilidade de forma integral, de moderar diferenças obscenas, de observar ética e responsabilidade social com a rigorosidade que impõe o colapso civilizatório da sexta era de extinção massiva de espécies?
Tabõa representa propostas de assistência que se originam nos setores sociais que concentram riqueza de forma obscena e que estão recebendo privilégios do Estado de forma histórica e permanente.
Por que essas poderosas Famílias não conseguem sentir que existem novas práticas que permitiriam gerar impactos luminosos, inclusivos, sustentabilidade integral em nosso ambiente protegido que potenciam resultados amorosos e benefícios sociais evolutivos dentro das organizações tradicionais?
Estamos em um momento que é uma grande oportunidade de alimentar energia cordial, do coração, e reconhecer valores humanos que atualmente, a transição civilizatória e as forças das alternativas sistémicas globais planejam, praticam e oferecem para as novas sociedades em evolução.
 Quais são os motivos que impedem avaliar de forma professional essas alternativas?
Será que hábitos escravocratas do modelo dominante brasileiro não conseguem restaurar a energia da igualdade, da fraternidade, de desejar ao próximo o mesmo que Eles podem aspirar?
Temos que fazer o maior esforço possível para mudar a frequência de vibração energética de nossa conduta, equalizar e harmonizar intenções e práticas sociais para poder superar a hipocrisia e os duplos discursos, superar as odiosas diferenças, tomar consciência da UNIDADE harmoniosa potencial do Bem Viver/Viver Bem, que e integral porque abraça tudo o que tem VIDA , complementário porque complementasse harmoniza, combina forças e otimiza as potencialidades de cada parte para abraçar a totalidade em sus multiplex dimensiones.
 As interações são cada vês mais complexas para poder criar as alternativas sistémicas ao modelo indigno e destrutivo que domina massivamente as Sociedades do Antropoceno.
Oportunidade para abraçar com Fé e criatividade o Bem Viver, o decrescimento, a dê globalização, os espaços comuns, os Direitos da Mãe Terra ligado intimamente ao eco-feminismo; Não para construir uma alternativa totalizadora, mais bem, para desarrolhar multiplex alternativas holísticas que se vinculem, entre lacem e articulem procurando dar respostas ala diversidade em constante mudanças do “todo”. (Pablo Solon, 2018).
Nosso extraordinário território da Mata Atlântica da Costa do Cacau, deveria brilhar com orientações que sintonizam as tendências mais evoluídas da Comunidade Global.
A moderação e superação do capitalismo e impossível sem a superação do produtivissmo que está profundamente enraizado no extrativismo da Natureza e na reprodução de estruturas de poder plutocráticas (os ricos apoderando-se do Estado) e patriarcais (aqueles influentes personagens e suas Corporações que impõem tendências e dominam grupos sociais). 
Por que o poder político local, tanto Gestores do Estado da Bahia como Prefeitos em suas diferentes expressões temporais, sempre, se relaciona com os concentradores de riqueza e suas O.N.Gs, ou as O.N.Gs que assistem e operam os interesses dos que ostentam o poder?
O fim é conciliar só interesses e estratégias próprias esquecendo sistematicamente, já de forma crónica, compromissos e realidades locais evidentes, necessidades e responsabilidades já diagnosticadas e estabelecidas dentro de programas ou planos de gestão urbanas e territoriais?
Praticar a exclusão seletiva e in visibilizar coletivamente setores sócio culturais e produtivos tradicionais?
Como exemplo a gestão integral, inclusiva e sustentável da A.P.A , área de proteção ambiental Itacaré Serra Grande e do PESC, parque estadual da Serra do Condurú, do PRUA de Serra Grande e aquelas práticas de Comunicação em sintonia com necessidades e compromissos éticos que abracem a todas as Comunidades de nosso importante território sem excluir a ninguém é um desafio que Nós oferece uma enorme oportunidade para ajustar e superar erros sistémicos e tornar as práticas sócio ambientais integrais e sustentáveis para o Bem Comum.
Por que os Gestores Públicos, dos três setores do Estado, têm mais afinidade para operar a gestão dos territórios protegidos em coordenação e sintonia com as O.N.Gs dos grandes concentradores de riqueza que para realizar planos e esforços socialmente responsáveis ouvindo a voz das Comunidades de pequenos produtores rurais e pescadores artesanais que moramos dentro da A.P.A e no entorno do PESC?
Conselhos gestores atuantes nas Comunidade temos representatividade e participação proativa e propositiva?
Temos estímulos e assistência concreta como para praticar uma gestão ideal proativa, participativa, inclusiva, solidária e sustentável do PESC?
As O.N.Gs ambientalistas que atuam localmente investem para que essas vozes fundamentais na construção de Direitos e Responsabilidades, participem ativamente e sejam ouvidas e respeitadas?
As O.N.Gs ambientalistas supõem que privatizar parcialmente e estruturar uma administração do PESC com uma organização público privada seria melhor?
Melhor que empoderar e assistir a todas as Comunidades nativas tradicionais para que cuidemos e administremos o extraordinário território em sintonia com a identidade sócio ambiental, com valores inclusivos, solidários, cooperativos, complementários e integralmente sustentáveis?



PROATIVOS, SOLIDÁRIOS e SUSTENTAVEIS.    
Proposta técnica, racional e responsável de perfil integral e sustentável.
RESUME da PROPOSTA DE CUIDADO TERRITORIAL INCLUSIVO, SUSTENTÁVEL e de Bem Comum.
Bases: Organização Sócio Produtiva Inclusiva, Solidária, Complementária Cooperativa que aspira ao Bem Comum.
Objetivos: Sustentabilidade Integral; Segurança Alimentar com agregação de tecnologias com Valores compatíveis com a realidade sócio ambientais territorial. (Biodiversidade superior, extraordinária e Comunidades Rurais cuidando ambientes protegidos, Reserva Biosfera bioma Mata Atlântica, área de proteção ambiental e parque).
Fortaleza, riqueza: Cinturão potencialmente virtuoso de pequenas Comunidades Rurais que abraçam ao PESC e A.P.A planejando o território como Cabrucas e S.A.Fs bio diversos e localizados na diversidade geográfica territorial conforme intenções e ações planejadas e fundamentadas tecnicamente-cientificamente para o Bem Comum e a Sustentabilidade Integral, Social e Ambiental. Território protegido pelo Estado da Bahia/O.N.U/Unesco.
Estudamos e observamos tendências de alternativas sistémicas que a realidade global demanda ante o caos civilizatório (www.systemicalternatives.org)
Pablo Solón, Fundação Solón, Attac France/Focus on de Global South;
Também fundamentamos a proposta em vivencias e leituras de campo, planejamentos e práticas participativas e inclusivas de história recente que registramos em: (www.serragrandesuperstar.blogspot.com.br)
                                                                                     Com continuidade propositiva contemporânea, que com grande dramatismo, provoca lamentáveis eventos violentos e ilegais, de injusta repressão, ordenada pelo poder político da Prefeitura de Uruçuca Senhor Prefeito Moacir Leite, aliado político da administração Presidencial do ex coronel expulso Bolsonaro, a Diretora de Meio Ambiente Claudia Cruz, o Secretário de Infraestrutura Águido Muniz, efetivada pelo Senhor Administrador da Vila de Serra Grande, Duda.
Intuição ativa, e observação da sintonia histórica do estilo que se pratica, de decadentes e degradados valores, ocultos, imagens institucionais fantasiadas com muito marketing professional. Sinto sinceramente, que pode existir agressiva cumplicidade entre os interesses políticos sistémicos dominantes que estão expostos e são permeáveis a, sempre soberbias, expressões egoístas e mesquinhas das elites concentradoras obscena de riqueza e seus operadores/O.N.Gs, que trabalham na gestão territorial in visibilizando sem respeito as necessidades dos atores locais e aquelas iniciativas que tentam sentir e promover a ré união de interesses que aspiram ao Bem Comum.
O início da antiga proposta de espaço cultural e de economia solidária, a mesma que foi planejada participativa-mente durante a gestão da Casa de Economia Solidaria de Serra Grande e contemplada no PRUA original como de interesse social. Ré iniciamos, retomamos sonhos, demos entrada ao trâmite do Alvará em setembro do 2018, e iniciamos a obra mais a burocracia municipal e a corrupção de valores nos reprimiu com notificações arbitrárias, infundadas, e a construção foi derrubada, violenta e ilegalmente. A proposta original foi ajustada e ré desenhada para oferecer serviço qualificado e inclusivo de hotelaria, eco bar, gastronomia e ré valoriza a gestão cultural no terraço com duas salas; sala de ensaio e gravação e sala para recuperar antigo projeto de Rádio Comunitária. Foi extremamente constrangedor, sentir razões e críticas injustas, repressão e violentos resultados, ainda mais quando iniciamos a gestão com esforços formais de comunicação com o Prefeito Moacir Leite, Claudia Cruz e Duda, autoridades do município. Esforços de comunicação sinceros e convites intencionando uma gestão inclusiva, solidária, compartilhada, do espaço cultural promovido para o Bem Comum.
A proposta assegura viabilizar verdadeira sustentabilidade, com inclusão social e cuidado ambiental, observada com empatia e de forma integral em nosso Ambiente, para promover e cuidar da Cultura e tradições Sociais e produtivas.
A intenção da renovada proposta se sustenta em vivencias e observações realizadas desde a gestão da Casa de Economia Solidária de Serra Grande, (www.serragrandesuperstar.blogspot.com.br) até agora vigente, promove trabalhar um novo espaço territorial de inclusão virtuoso que com carinho e transparência reivindique e fortaleça a identidade dos verdadeiros valores sócio ambientais locais e seus direitos humanos, desejando cuidar das Comunidades tradicionais, em procura do Bem Comum e da sustentabilidade integral.
Comunidades do entorno do PESC na A.P.A Itacaré-Serra Grande vivenciam e cuidam, valorando agradecidas os saberes e tradições sócio produtivas e dos Bens Comuns de nosso território protegido; arca vital, refúgio de extraordinária Biodiversidade, pertinho da TOP global.
As Comunidades podem aperfeiçoar o cuidado com uma gestão territorial que consiga respeitar a sua identidade rural e costumes sócio produtivas intimamente vinculadas ao Bioma Mata Atlântica desenhando e reproduzindo Cabrucas e S.A.F.s variados, diversos criatórios e processos de agregação de valor em escala familiar, cooperativo e complementários.
Com assistência integral, continua e responsável e integrados coletivamente, em sintonia e harmonia assistida e cuidadosa, solidários, cooperativos, complementários, com objetivo de ter absoluta certeza de que nosso território protegido será um espelho organizado e integralmente sustentável de seu Bioma original Mata Atlântica. As Comunidades inclusas no território ló abraçam e cuidam criando um faixa salva-vidas em todo o perímetro do Parque e A.P.A.
O potencial da gestão integral e um alimento para nossa Identidade gestado de forma sustentável e demanda uma participação ampla, cordial e complementária, integral, totalmente inclusiva e solidária de todos os atores locais que nos sentimos responsáveis do cuidado territorial, das Organizações/ O.N.Gs locais e regionais e das Instituições Sociais, Ambientais, Educativas, Académicas e Financeiras privadas e do Estado.
Merecemos promover com consenso social, profissionalismo e precisão a oportunidade de transformação que ativa o plano exposto e visualizar novas energias estratégicas para os novos tempos que consigam gerar eficiência democrática nas políticas públicas, consolidar uma gestão com estruturas, ferramentas de assistência e recursos humanos locais-regionais e transparência na gestão. 
O Estado da Bahia Nós oferece fundos do BM com propostas de linhas de assistência para, justamente, ampliar e restaurar Cabrucas e S.A.Fs com assistência técnica promotores de organização social como para que a gestão seja encaminhada com acompanhamento e estímulos concretos e permanentes até que se consolidem paulatinamente os sistemas de valores e práticas desejadas. Aqueles fatores sociais do modelo neoliberal que influenciam e corrompem organizações e instituições com interesses egoístas e cobiça extrema evitam o livre exercício da Democracia.
Tratando de promover de forma socialmente responsável nossos Direitos Humanos e ambientais é importante criar consenso que supere as práticas excludentes, consenso amplamente inclusivo e formal, de todas as Comunidades, instituições e organizações gestoras e parceiras para promover as ações que validem os nosso compromisso de organizar-nos e administrar nossos território respeitando valores e costumes culturais e cuidando o Bioma Mata Atlântica para que nossa identidade esteja em plena harmonia com a Mãe Terra.
As Comunidades, de centro ao Norte, Gavião, Tesouras, Camboinha, km 6, em direção oeste, Assentamento Nova Vida, Barrocão, voltando ao Este, Águas Claras, e para o sul este Serra Grande, Tibina e Retiro. Somos Dez, 10 Comunidades de pequenos produtores rurais constituem o núcleo ou matriz fundamental, embrião que com cuidado podemos fecundar integrando um primeiro grupo fundacional com entre 5 até 10 famílias por cada Comunidade, que no primeiro ano implantaríamos e que progressivamente gestaria o virtuoso plano integral de todas as Comunidades reunidas em gestão inclusiva, solidaria, complementaria e cooperativa.
Com assistência técnica, de insumos e recursos de campo a proposta se torna um desafio ideal para qualquer equipe técnico responsável pela cercania dos territórios das Comunidades, acessibilidade aos atores comprometidos e pela comunicação também fluida que podemos estabelecer harmonizando e promovendo transparência em todas as variáveis virtuosas que temos que alimentar no processo de gestão e administração da proposta. 
       

Alternativas Sistémicas
As tendências que alimentamos, globais, das necessárias mudanças do Sistema Mundo observam sete (7)  linhas de trabalho como alternativas sistémicas globais que se constroem com energias luminosas e proativas, de génesis recente nas luta dos movimentos sociais globais, e que sintonizamos com consciência e responsabilidade para estimular práticas exemplares e amplamente inclusivas em substituição e qualificação de aquelas que se evidenciam ineficientes, excludentes e insustentáveis por carência de uma visão integral dos graves problemas regionais e globais.
"A vida na Terra está se deteriorando rapidamente em todo o mundo, e praticamente todos os indicadores do estado global da natureza estão decrescendo". (2019. Avaliação Global sobre Biodiversidade e Ecossistemas, O.N.U, mais de 1.500 páginas. "Ninguém poderá mais dizer que não sabemos que estamos dilapidando nosso patrimônio mundial comum", afirmou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay)
Novas Praticas para um modelo cuidadoso.
1.Viver Bem.  O empoderamento das Comunidades deve dar-se aproveitando as praticas e saberes ancestrais, combinando Eles com os últimos avanços tecnológicos que contribuam a re estabelecer a evolução do Ser Humano, cuidando do equilíbrio com a Natureza e fortalecendo a organização social das Comunidades. Maior resiliência da economia local/regional e cuidado da soberania fortalecendo Comunidades e Eco sistemas. O Bem Viver não é igualitária, porque as desigualdades e as diferenças existem. A clave não e anular as diferenças é conviver com elas evitando que se agravem, polarizem e provoquem desestabilizações que afetem ou desarmonizem o “todo”.
2.Decrescimento. “ O amor ao dinheiro como objeto de possessão -distinto do amor ao dinheiro como médio para realizasse na vida- será reconhecido pelo que é, uma paixão mórbida e mais bem repugnante, uma inclinação metade criminal e metade patológica, cujo cuidado se confia tremendo a os especialistas em doenças mentais” (Keynes, 1930.) Decrescimento e uma eleição política que conduze a uma redução voluntária e antecipada da utilização da energia e dos recursos; a uma redefinição das necessidades que sintoniza cordialmente a escolha de uma “abundancia frugal”. Decrescimento sustentável e uma antecipação a uma recessão forçada que, em uma sociedade fundada sobre o crescimento, conduze a desastres sociais, ecológicos e políticos.
3.Os espaços Comuns/Commons.  O sistema jurídico atual está baseado em uma mentalidade extrativista que atomiza a Sociedade em base a uma noção de individualismo pela qual todo trato humano e redutível a relações de propriedade. Vibrando na dimensão do “commoning” geramos espaços de interesse e participação direta, de compromisso vital, baseados em relações de cooperação, reprodução, acesso inclusivo promotores de novas práticas com uma lógica criativa que potência desenvolver espaços de Bem Comum. As relações eco sociais em um momento de crise planetária são extremamente necessárias porque devem dar-se em uma escala nunca antes vista. Que formas de gestão dos “comuns” são as mais apropriadas em relação ao clima, aos oceanos, aos glaciares, as florestas? Como construir formas de gestão global para esses ‘comuns”? Como gerar consciência planetária para realmente assumir o desafio de nosso tempo de cuidar a Gaia ?
4.Ecofeminismo. Colocando em uma só perspectiva duas correntes da teoria e pratica política emergentes da modernidade que são, Ecologia e Feminismo procurando a partir de aí, explicar e transformar o sistema de dominação e violência atual focando sua atenção na crítica do Patriarcado e na sobre exploração da Natureza como parte dos mesmos fenómenos. Ecofeminismo evidencia as bases materiais do cuidado e sustentabilidade da vida e denúncia os ancoragens do sistema de dominação capitalista que são basicamente a invisibilização, desvalorização, menosprezo, exploração, despojo e apropriação de saberes, conhecimentos e trabalho realizado em sua maioria por mulheres, sem os quais a sobrevivência humana e a reprodução de Cultura seriam impossíveis. (Shiva,1995, Herrero, 2013.)
5.Direitos da Mãe Terra. E um chamado a abandonar o paradigma Antropocêntrico dominante e responsável da “sexta era de extinção massiva de espécies”. Os seres humanos somos os únicos que temos consciência, valores e moral. A Natureza, Mãe Terra, existe para a supervivência e desenvolvimento harmónico das Sociedades Humanas; a inclusão de seus Direitos no ordenamento jurídico de Municípios, Estados, Países ou Organizações e um passo importante para sair do antropocentrismo e construir uma sociedade que compreende que Ser Humano e Natureza são parte de um “Todo”indivisível e harmónico. A única força estritamente produtiva e a Mãe Terra, a Natureza, então e imprescindível contemplar seus Direitos e os limites éticos para cuidar nosso bem mais vital e apreciado.
6.Deglobalização.  Deglobalização não e isolasse nem promover a autarquia é impulsionar uma integração global deferente e que não esteja dominada pelo capital e os negócios do “mercado”. E pensar e construir  uma integração alternativa que tenha em seu centro os povos, seus saberes e a Natureza, alternativa em função e ao serviço dos eco sistemas, das Comunidades, das eco regiões e suas identidades ambientais, sociais, culturais e produtivas. 
7.Complementariedades. E fundamental uma Sociedade auto-organizada e auto-getionada como resposta ao problema do crescimento sem fim responsável de impactos caóticos e catastróficos; partindo do local e assumindo uma consciência e perspectivas nacionais e globais. Não e possível mudanças globais sustentáveis sem revolucionar as relações humanas em nossos núcleos locais procurando coerência entre as políticas públicas e nossos acionar organizado e resiliente. A disjuntiva não é mais ESTADO ou mais MERCADO é maior potência, criatividade e trabalho Social, para auto determinar, auto organizar e auto gestionar as nossas sociedades regionais resgatando a dimensão da Natureza, Mãe Terra com um marco jurídico e normativo que harmonize relações de forma integral para preservar ciclos vitais que permitam a regeneração da identidade e integridade da Natureza, da unidade vital planetária. A complementariedade procura a otimização através da combinação de forças. Quanto mais se articula um com o outro, maior e a resiliência de cada um e do “todo”.
Breves comentários dos motivos que ancoram as tendências das alternativas sistémicas.
A crise sistémica há sido provocada pelo conjunto de fatores entre os quais se destaca a procura incessante de lucro do sistema capitalista a expensas do planeta e da humanidade. O sistema esta levando ao planeta a extinção massiva de espécies, perda de biodiversidade extrema, degradação do Ser Humano e a sobre passar os limites absolutos da Natureza.
A COMPLEMENTARIEDADE de visões não aspira construir uma só alternativa porém desenvolver uma rede de multiplex alternativas sistémicas. A diversidade de realidades que interatuam em nosso planeta requer diversas alternativas sistémicas, Falamos alternativas em plural porque as visões se potenciam com criatividade e através de processos dialógicos e consensos inclusivos e sustentáveis, infinitamente. O bioma Mata Atlântica da Costa do Cacau não e patrimônio das oligarquias cacaueiras globais e/ou locais, nem dos especuladores financeiros cumplices do agro negócio, nem das O.N.Gs  “ambientalistas” privatistas lobistas dos concentradores obscenos de riqueza é Reserva da Biosfera UNESCO, COM VÁRIAS A.P.As e Parques e Corredores biológicos, territórios comuns de todas as Comunidades que ocupamos o território sagrado, arca de biodiversidade Universal.
Qual é a totalidade que opera o processo de transformação que desejamos empreender?
Podemos operar uma mudança profunda só a nível de nosso território Costa do cacau/A.P.A Itacaré-Serra Grande?
Da Mata Atlântica de ponta a ponta?
De territórios com capacidade de replicar a organização virtuosa de ambientes que potencialmente acolhem sistemas agro florestais e processos que agregam valores a essa identidade?
Resgate vital.
É impostergável, recuperar nossa Essência Sagrada de Ser Humanos. Todo nosso esplendor, o Sumac Kamaña, Sumac Kausai, Bem Viver, Viver Bem, merecemos brilhar e não vivenciar que temos tantas diferenças que provocam profundos impactos que comprometem a nossa sobrevivência.
Não existe decálogo do Bem Viver ou do Viver Bem. Todo intento de defini-lo de forma absoluta asfixia o reconhecimento desta proposta ré configuradora do ADN original, a nossa matriz Divina.
Agora e sempre o ponto de partida de toda alternativa de transformação sistémica e a compreensão do TODO. Inclusão de amor incondicional total e absoluta, nos une o Grande Espirito. UNIVERSAL. Estamos ré ligados ?
Aquele “todo” neoliberal ,  “esse” sistema capitalista mundial ou “mercado”; é uma parte errada e confusa de um todo maior?
Para el Bem Viver o “todo” é a Pacha. Pacha, está em movimento constante, e o Cosmos em permanente devenir.
 Pacha so, só refere ao mundo dos humanos, animais e plantas, mais também o mundo de acima (Hanak Pacha) donde habitam o Sol, a Lua, as Estrelas...e o mundo de abaixo (Ukhu Pacha), donde vivem os mortos, espíritos, raízes na Mãe Terra e o coração da Mãe Terra.
Vivemos e nos inter-relacionamos de forma dinâmica entre todos em passado presente e futuro. A visão das Culturas do Sol-Andino Amazónicas, do Tempo, não segue a mecânica de Newton que afirma que o Tempo e uma coordenada independente do Espaço e, é uma magnitude idêntica para qualquer Um vivenciador. Pelo contrário o Viver Bem sintoniza Albert Einstein e uma de sus famosas frases: “ A distinção entre o passado, o presente e o futuro é só uma persistente ilusão”.
A visão do tempo em espiral polemiza a essência mesma da noção de desarrolho/ desenvolvimento, de avançar sempre ao ponto superior, da procura de Estar e Ser sempre melhor. Terrivel!
O suma kamaña e o sumaq kawsay são pachacêntricos e não antropocêntricos.
O reconhecimento e pertencimento ao conjunto e a clave para Viver Bem.
 A cosmovisão andina amazónica coloca o princípio da “totalidade” no núcleo de sua existência.
O “TODO” tem uma dimensão espiritual na qual a concepção do Eu, da Comunidade e da Natureza se fundem e estão vinculadas de forma cíclica no espaço e no tempo. Viver abraçando ao “todo” implica viver no afeto, cuidado, auto compreensão e a empatia com os demais.
Pra Viver Bem á que centrasse em todos os aspectos da vida. A vida material é um só aspecto e não priorizar nossa vida ala acumulação de cosas e objetos. Temos que aprender a comer bem, bailar bem, dormir bem, beber bem, praticar as crenças bem, trabalhar pela comunidade, cuidar da natureza, valorar a jovens e anciãos, respeitar tudo o que nos rodeia e aprender a morrer, porque a morte e parte integral do ciclo da vida. A morte é um componente mais da vida porque se vive de novo no Espirito de todas as cosas, nas montanhas, nas profundeza dos lagos o nos rios o mar ou em um novo nascimento, no Grande Espirito e cada expressão infinitas.
O Bem Viver não é igualitária, porque as desigualdades e as diferenças existem. A clave não e anular as diferenças é conviver com elas evitando que se agravem, polarizem e provoquem desestabilizações que afetem ou desarmonizem o “todo”.
Viver Bem redefine aquilo que entendemos como ”bem-estar”. Ser rico ou pobre e uma condição, ser humano e uma caraterística essencial. O Viver Bem se preocupa pouco pelo “bem-estar” (a condição da pessoa) e mais pelo “bem ser”(a essência da pessoa).
O objetivo do Viver Bem e a procura do equilíbrio entre os diferentes elementos que compõem o “todo”. Harmonia não só entre Seres Humanos, mais também entre Humanos e Natureza, entre Matéria e Espírito, entre conhecimento e sabedoria, entre diversas culturas e entre diferentes identidades e realidades.
Viver Bem não e alcançar o paraíso, é procurar bem estar, harmonia, e equilíbrio dinâmico e perpetuo no “todo”.
Para Josef Estermann (2012 b) na visão andina, os seres humanos não são proprietários ou produtores, mais bem “cuidadores”(Arariwa),”cultivadores” e “facilitadores” . A única forza estritamente produtiva e a Mãe Terra, a Pachamama e seus diversos aspectos tais como água, minerais, hidrocarburos, a energia em geral. Os seres humanos ajudam a parir a Pachamama. O ser humano e ponte (chakana), um mediador que contribui ala procura  do equilíbrio cultivando com sabedoria o que a Natureza nos dá. O reto não e ser mais o ter mais é procurar o equilíbrio entre as diferentes partes da Comunidade da Terra.
Desde a perspectiva da complementariedade a competência/concorrência é negativa porque alguns vencem e outros perdem desequilibrando o “todo”. A complementariedade procura a otimização através da combinação de forças. Quanto mais se articula um com o outro, maior e a resiliência de cada um e do “todo”. A complementariedade não é a neutralidade entre opostos ou diferentes porém o reconhecimento das possibilidades que oferece a diversidade para equilibrar o “todo”.
É um erro acreditar que o Viver Bem pode ser plenamente desenvolvido desde o poder do Estado, quando na realidade o Viver Bem e uma proposta que se constrói desde a Sociedade. O secreto desta visão esta no fortalecimento da Comunidade, energia potencialmente capaz de complementasse (“complementariedade”) com outras semelhantes em Comunidades próximas e alimentar processos de autogestão solidaria e sustentável dos próprios territórios.
DESCOLONIZAÇÃO.
Descolonizasse e desmantelar esses sistemas políticos, econômicos, sociais, culturais e mentais que ainda imperam. E um processo de largo alento; liberar nossas mentes e almas capturadas por conceitos falsos e alheios. Território e Alma. Processo Complexo que abraça a superação de crenças e valores que impedem nosso reencontro com a Pacha.
A descolonização implica recusar um status quo injusto e que nos condena a “sexta era de extinção massiva de espécies” e recuperar a nossa capacidade de observar com profundidade para não ficar preso em categorias coloniais que limitam nossa imaginação. Descolonizasse e responder a injustiças que se cometem contra outros seres humanos (humanos e não humanos), derrubar as falsas barreiras entre a humanidade e o mundo natural, falar nossas verdades em voz alta, superar o medo a ser diferente, restaurar o equilíbrio dinâmico e contraditório que foi quebrado pelo sistema e os modos de pensar dominantes que nos anulam. 
MALTRATO.
“No fundo parece que a línea fosse: denunciamos ao mundo inteiro o maltrato ala Mãe Terra por parte de todos os países desarrolhados, pero Nós nos reservamos a necessidade de também maltratar a Mãe Terra por enquanto só um tempinho até chegar a um nível decente de desenvolvimento. (Puente,2014). Plano de alguns países em vias de desenvolvimento pragmático, quase sempre sistémicos de influencias neoliberal, capitalistas.
Os governos “progressistas” sentem mais conforto com medidas como campanhas para abandonar o plástico o mudar as lâmpadas por baixo consumo pero se resistem a controlar o ambiente baixo praticas extrativistas de inversores transnacionais, grandes produtores e exportadores. Os líderes regionais sentem que cuidar de forma responsável o ambiente e um luxo que só podem praticar as economias mais ricas e que por isso não é aplicável em América Latina em tanto não superemos a pobreza. (Gudynas, 2012).
A tendência vital de Regionalização dos processos criadores de sustentabilidade integral que emergem ao elevar a consciência e empoderar Nós com a identidade/s regional/ais. Cacau, Cabruca, S.A.Fs diversos, Ecoturismo, Cuidado da Vida. Cuidando nosso território de forma integral e inclusiva.

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